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UEFA ajuda crianças migrantes

Comité Executivo

"O futebol pode ajudar", disse o Secretário-Geral da UEFA, Gianni Infantino, ao explicar a decisão da UEFA em doar dois milhões de euros para ajudar as crianças migrantes.

Gianni Infantino em conversa com o UEFA.com após a reunião do Comité Executivo, em Malta
Gianni Infantino em conversa com o UEFA.com após a reunião do Comité Executivo, em Malta ©Domenic Aquilina

A acção humanitária da UEFA está de novo a vir ao de cima, desta vez com o foco a incidir nas crianças que têm sofrido com a actual crise de migração na Europa.

Após a reunião na terça feira em St. Julian's, Malta, o Comité Executivo da UEFA decidiu-se pela doação de dois milhões de euros à Fundação da UEFA para as Crianças, com o objectivo de ajudar as crianças dentro e fora da Europa. A fundação colaborará com vários parceiros nas mais diversas iniciativas, sempre com o objectivo de melhorar as condições de vida das crianças, vítimas do actual movimento de migração em massa.

"Temos assistido a uma verdadeira tragédia humanitária nestas três últimas semanas com a crise dos migrantes na Europa", disse o Secretário-Geral da UEFA, Gianni Infantino. "O futebol e a UEFA têm que agir e fazer alguma coisa. Isto (a doação) é tentar ajudar, de um modo concreto, crianças que estão a passar por muitas dificuldades neste momento." 

"Este continente está confrontado com um verdadeiro drama humanitário e nós achamos que o futebol pode ajudar. Os projectos específicos serão comunicados a seu tempo. Esperamos que possamos ajudar e melhorar as vidas das crianças com este gesto e que o futebol possa contribuir para lhes dar alguma esperança e alegria.

A fundação arrancou como uma iniciativa do Presidente UEFA, Michel Platini, em Abril, com o objectivo de ajudar crianças através do desporto e mais especificamente do futebol, dando um principal suporte nas áreas da saúde, educação, acesso ao desporto, desenvolvimento pessoal, integração e defesa dos direitos das crianças.

Infantino saudou a nomeação do antigo primeiro ministro da Bélgica, Yves Leterme, como investigador chefe do Comité de Controlo Financeiro de clubes (CFCB), que trata de assegurar o cumprimento por parte dos clubes dos regulamentos e licenças UEFA e das regras do Fair Play Financeiro. Leterme, que sucede a outro belga, Jean-Luc Dehaene, vai encabeçar o gabinete de investigação do CFCB.

"Com Leterme, a UEFA terá certamente um homem capaz, que foi primeiro ministro da Bélgica, advogado, economista e que é um homem de experiência. Além disso, conhece e ama o futebol", disse.

"Nós achamos que com ele (Laterme) podemos continuar o trabalho iniciado por Dehaene, como objectivo de monitorizar as finanças dos clubes, negociar, chegar a acordos e assegurar também que o futebol Europeu continua a crescer de forma sustentável para o futuro."

Leterme exerce actualmente as funções de Secretário-Geral do Instituto Internacional para a Assistência Eleitoral e Democrática (IDEA), assim como a de Procurador Geral da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Foi também primeiro ministro da Bélgica por duas vezes, de Março a Dezembro de 2008 e depois de Novembro de 2009 a Dezembro de 2011, tendo ainda sido ministro dos negócios estrangeiros em 2009.

O Comité Executivo conheceu um desenvolvimento positivo na preparação do UEFA EURO 2016, que terá lugar em França no próximo verão. "Tudo está a andar sem problemas," revelou Infantino. "Temos um excelente relacionamento com a Federação Francesa de Futebol e com as autoridades francesas, e estamos ansiosos por um grande evento."

Esta semana, a UEFA e as suas 54 federações-membro têm estado em Malta para um dos seus encontros regulares para discutir assuntos do futebol Europeu. "Eu acho que com o passar dos anos", reflectiu Infantino, "temos sido capazes de criar um clima muito positivo, onde todos estão incluídos na tomada de decisões e onde todos têm voz activa, sejam grandes ou pequenos, de Este ou Oeste. Todas as opiniões são escutadas."

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