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Futebol feminino está aqui para ficar

Secretário-geral

Na sua coluna editorial da UEFA•direct, o Secretário-Geral da UEFA, Gianni Infantino, elogia o crescimento do futebol feminino e encoraja as mulheres e raparigas a envolverem-se na modalidade.

As jogadoras do Wolfsburgo comemoram a vitória na final da UEFA Women's Champions League de 2013/14, em Lisboa
As jogadoras do Wolfsburgo comemoram a vitória na final da UEFA Women's Champions League de 2013/14, em Lisboa ©AFP/Getty Images

Quando o Comité Executivo da UEFA decidiu realizar o que se tornou num investimento de seis anos no desenvolvimento profundado do futebol feminino na Europa, em Dezembro de 2010, fê-lo com o objectivo de atingir um vasto leque de consequências positivas.

Os resultados ultrapassaram as expectativas. O investimento HatTrick III no Programa de Desenvolvimento do Futebol Feminino da UEFA – aliado aos esforços individuais das 54 federações-membro da UEFA – viu o futebol feminino atingir um novo nível e estabelecer novos padrões.

Mas com mais pessoas a participar e mais ligas a serem criadas na Europa, o futebol feminino precisa agora de estruturas que possam sustentar e garantir o seu contínuo desenvolvimento. A UEFA tem organizado iniciativas para acompanhar esta exigência, em especial no que toca ao treino. Vai ser implementado um projecto-piloto em 11 federações-membro da UEFA em 2015 para organizar novos cursos de licença B da UEFA, em ligação com torneios de desenvolvimento já existentes, para ajudar ainda mais no recrutamento e formação de mulheres treinadoras – tal como os torneios estão a alimentar o desenvolvimento de jogadoras, "staff" e árbitras. Não só tal ajudará a construir o futuro, como também garantirá que as estruturas fora dos relvados acompanham a melhoria da qualidade do futebol no terreno de jogo.

Igualmente, ao nível da elite, trata-se de enorme fonte de satisfação ver que novos patamares continuam a ser atingidos. Um número recorde de 47 equipas irá participar no próximo Campeonato da Europa Feminino, em competição por um lugar no UEFA Women’s EURO 2017 – recentemente aumentado para 16 formações –, a ser disputado em sete locais da Holanda.

Há também notícias positivas do ponto de vista administrativo, pois as mulheres desempenham agora papel mais activo do que antes, e são esperadas mais mudanças, como está a demonstrar o Programa de Liderança Feminina no Futebol. Criado para identificar potenciais líderes do sexo feminino e garantir-lhes capacidades para alcançarem as suas aspirações de gestão, a iniciativa forneceu, e continuará a fornecer, apoio valioso à cada vez maior percentagem de "staff" feminino que trabalha ao nível da gestão em federações-membro da UEFA.

Este tópico irá continuar no topo da lista de prioridades da UEFA. Todas as mulheres e raparigas são encorajadas a jogar ou a envolver-se  no desporto em várias áreas. Que ninguém tenha dúvidas: o futebol feminino está aqui para ficar.

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