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Oito razões para o alargamento

Presidente

Na publicação UEFA•direct, o Presidente da UEFA, Michel Platini, salienta que a UEFA alarga os participantes em provas como o EURO 2016 no momento que considera oportuno.

O sorteio da qualificação para o UEFA EURO 2016, decorrido em Nice, em Fevereiro
O sorteio da qualificação para o UEFA EURO 2016, decorrido em Nice, em Fevereiro ©Sportsfile

A UEFA pode-se orgulhar do sucesso que as provas de selecções e de clubes tiveram nestes 60 anos. Esse sucesso deve-se, em grande parte, ao facto de o organismo sempre ter estado atento às suas competições e por lhes ter feito os ajustes quando achou chegada a altura.

O exemplo mais recente prende-se com o Campeonato da Europa de Sub-21, cuja fase final foi alargada para 12 equipas, como decidido pelo Comité Executivo da UEFA, na sua reunião de Janeiro. O mesmo processo de expansão foi utilizado no Campeonato da Europa (para o UEFA EURO 2016), no Campeonato da Europa Feminino (para o UEFA Women's EURO 2017) e em algumas das competições jovens.

A decisão de alargar uma fase final tem de ter, acima de tudo, razões desportivas. Contudo, acho que ninguém colocará em causa que nas competições jovens este não será um factor decisivo, pois requerem um maior investimento financeiro do organismo de modo a proporcionar aos jovens atletas a possibilidade de viverem uma fase final de uma competição da UEFA, situação que é de uma grande importância para o seu desenvolvimento.

Mais dúvidas poderão ser colocadas quanto às razões para alargar a fase final do Campeonato da Europa. No entanto, a força das nossas selecções nacionais, que brilham regularmente no Campeonato do Mundo, não deverá ser subestimada. O mesmo se aplica ao surgimento de novas forças, como a Bósnia e Herzegovina e a ARJ da Macedónia, que querem colocar em causa as habituais potências. Também não poderá ser mitigado o esforço das federações nacionais para melhorar as condições de treino e de trabalho, para que a qualidade do jogo continue a aumentar a todos os níveis – progresso que a UEFA apoia firmemente através do programa "HatTrick" e de iniciativas como a Convenção de Treino da UEFA e o Grupo de Estudos da UEFA.

Por todas estas razões e mais algumas, estou certo que o UEFA EURO 2016, cujos pontapé de saída foi dado no sorteio da fase de apuramento, decorrido em Nice, será uma demonstração inequívoca da vitalidade e qualidade das nossas selecções nacionais.

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