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Entusiasmante, vibrante e imprevisível

Presidente

Na mais recente edição da UEFA•direct, o Presidente da UEFA, Michel Platini, saúda as surpresas na Qualificação Europeia e fala da importância de alguns programas.

Os jogadores das Ilhas Faroé festejam um golo frente à Grécia no apuramento para o UEFA EURO 2016
Os jogadores das Ilhas Faroé festejam um golo frente à Grécia no apuramento para o UEFA EURO 2016 ©AFP/Getty Images

[Entusiasmante, vibrante e imprevisível] Estas são as três palavras que utilizaria para descrever o futebol a que assistimos até agora durante a Qualificação Europeia.

Com a fase final do UEFA EURO 2016, em França, alargada a 24 equipas, temos visto muitas selecções actuarem com novo propósito, apresentando agora reais aspirações a marcarem pela primeira vez presença no nosso maior torneio.

Sei que estamos ainda numa fase bastante prematura da qualificação, mas assistimos já a alguns resultados históricos, com algumas das selecções "mais pequenas" a baterem o pé às tradicionalmente favoritas, chegando mesmo a liderar os respectivos grupos. A boa notícia é que mais adeptos do que nunca têm tido oportunidade de assistir a toda esta acção, graças à introdução da Semana do Futebol, a qual possibilitou que mais pessoas pudessem ver mais jogos pela televisão um pouco por toda a Europa. As audiências têm sido fantásticas em todo o continente, comprovando o sucesso da nossa aposta em conferir maior visibilidade ao futebol de selecções. Essa visibilidade conduz, necessariamente, a maior desenvolvimento e é esse um dos meus objectivos enquanto Presidente da UEFA.

O desenvolvimento é, efectivamente, um aspecto crucial para mim e estou muito feliz por ver que, ao lado de outras entidades determinantes nesta área, estamos a trabalhar para isso dentro e fora das quatro linhas. Fiquei extremamente satisfeito por ter tido oportunidade de participar na segunda edição do Programa de Liderança Feminina no Futebol, em Nyon, o qual contou com a presença de Viviane Reding, antiga vice-presidente da Comissão Europeia. Sou enorme apoiante deste programa, pois visa oferecer a senhoras talentosas das nossas federações nacionais as ferramentas de que necessitam para terem sucesso no mundo do futebol e para fazerem ouvir a sua voz num universo há muitos anos dominado por homens.

Acredito igualmente que devemos potenciar a presença de minorias na gestão e administração do futebol, pelo que me congratulo com o facto de estarmos a abordar esta questão através da criação do programa Capitães da Mudança. O futebol deve ser uma forma de integração e espero que esta iniciativa promova a diversidade de todos os géneros no nosso jogo e nas nossas instituições.

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